Deu na Imprensa

Neste espaço serão postados todas as noticias e informações publicadas em jornal, sites e espaços virtuais;

Assista a entrevista que foi ao ar pela TV Bandeirantes no programa TERRAVIVA na quarta feira dia 23/01/2013

tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=e-preciso-saber-apreciar-a-cachaca-diz-especialista-04020D993764D8914326

Deu no Blog COZINHA DA MARCIA

cozinhadamarcia.uol.com.br/noticias/equilibrio-elegancia-e-personalidade-marcam-cachaca-lote-48-weber-haus-12-anos#comment-5164

Assistam a entrevista dada para o MIDAUMA durante o 1º Cacharitiba

www.youtube.com/watch?v=1GXnb4ulob4&feature=youtu.be

 

Deu no Jornal de Londrina:

www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?id=1256207

 

 

Os sete mitos da cachaça

Preço, cor e marca não significam qualidade. Especialista na bebida desvenda os grandes segredos da mais brasileira das bebidas

Purinha ou envelhecida? Cara ou barata? Artesanal ou industrial? Tão vasto quanto o universo da brasileiríssima cachaçasão as dúvidas em relação a seu consumo.

Parte delas puderam ser esclarecidas na semana passada, em um evento no Mercado Municipal de Curitibaa Cacharitiba foi uma feira promovida pela loja especializada Vô Milano que trouxe para a cidade alguns produtores de diferentes estados. No local, há degustação e explicações sobre a forma de produção e consumo.

Divulgação/Cacharitiba

Divulgação/Cacharitiba / O especialista Manoel Agostinho de Lima Novo em experimentação: os aromas são parte importante das boas cachaçasAmpliar imagem

O especialista Manoel Agostinho de Lima Novo em experimentação: os aromas são parte importante das boas cachaças

Aprenda a degustar cachaça

Análise visual: observe se há selo do Ministério da Agricultura na garrafa. Ele garante que a bebida foi fiscalizada pelos órgãos responsáveis – o que dá maior segurança ao consumidor. Além disso, não deve haver sujeira visível, como pedaços de madeira ou palha.

Olfativa: sinta o aroma da bebida. Dispense se ela estiver com cheiro de enxofre ou acetona – que são defeitos na fabricação. Os aromas devem ser agradáveis.

Gustativa: leve a cachaça a boca, de modo a molhar toda ela. Faça um bochecho com a bebida. É interessante inspirar pela boca e expirar pelo nariz, para que o oxigênio entre em contato com ela. Além disso, essa ação o fará salivar, o que diminui a concentração de álcool e a torna mais suave.

Água: quando provar mais de uma cachaça, lave bem a boca com água. Repita sempre entre uma prova e outra.

Fonte: cachacier Manoel Agostinho Lima Novo.

Também parte integrante do evento, um curso de cachacier (título dado ao especialista na bebida) foi realizado -- em pleno Mercado. As aulas foram conduzidas por Manoel Agostinho Lima Novo. Engenheiro por formação, o profissional é estudioso da bebida e integra grupos de produção e discussão da bebida. Também é autor do blog especializado Mundo da Cachaça.

Aproveitamos a passagem do especialista, um dos maiores do país, por Curitiba para desvendar alguns dos grandes segredos da bebida. Quer conhecê-la mais? Então confira:


Cachaça, só no Brasil!

Ela é como o champagne! Se a nobre bebida francesa só pode ser produzida em uma região específica da França (todas as elaboradas em outros locais, ainda que da mesma forma, só são consideradas espumantes), a cachaça só pode ser feita aqui no Brasil. É denominação de origem garantida por instrução normativa do Ministério da Agricultura.

Nem toda aguardente é cachaça

A velha máxima “não compre gato por lebre” cabe muito bem. Apesar de existirem diversas bebidas alcoólicas à base de cana, somente algumas são consideradas verdadeiras cachaças. É que, para isso, é preciso que ela leve tenha sabor e aroma apenas da cana (no caso das puras) e da madeira (caso seja envelhecida). Fora destes padrões, é apenas aguardente. “Alguns produtores colocam banana, tangerina, caramelo, caju, cravo e canela na receita. Com isso, já não é mais cachaça", diz Lima Novo.
E mais, é preciso obrigatoriamente ter graduação alcoólica entre 38% e 48%.

Cachaça boa é cara?

Uma boa notícia para quem quer investir no vasto universo da bebida: se comparada aos vinhos e uísques, a cachaça é uma bebida de baixo preço. O rótulo mais caro à venda no Brasil custa, em média, R$ 700. “E este é um valor isolado. Existem ótimas cachaças premium por R$ 200 ou R$ 300.”
E mais, o preço não significa qualidade. “Tem cachaças maravilhosas baratas e tem algumas caras muito ruins. Tem bebidas de R$ 400 ou R$ 500 que eu não ousaria beber. Da mesma forma, há ótimos exemplos de rótulos que custam R$ 13, R$ 14.”

Puras e envelhecidas

Para conhecedores iniciantes, a coloração da bebida é quase tão intrigante quanto o seu complexo sabor. Denominações como “cachaça ouro” (de cor dourada) podem facilmente passar a impressão de melhor qualidade. Mas isso nem sempre é verdade. A cor mostra apenas que a cachaça teve estágio em barricas de madeira – e quanto mais escura, significa que mais tempo permaneceu lá.
Mas, tanto as cachaças puras (que são incolores), quanto as envelhecidas (que têm a cor dourada) têm representantes bons e ruins. “É questão de gosto. E particularmente não gosto das puras. Por outro lado, há pessoas críticas em relação às envelhecidas. Alguns inclusive a chamam pejorativamente de licor de cachaça.”

Quanto mais envelhecida, melhor?

Encontrar uma cachaça que estampe o título de “envelhecida 10 anos” pode ser um tentação para os compradores de primeira viagem -- talvez influenciados pelo uísque, cuja relação de envelhecimento reflete em sua qualidade. 
Mas com a cachaça é diferente. Mais de quatro anos envelhecida, em média, não faz diferença significativa. “Quando saem do destilador, todas as cachaças são incolores. A partir dali, parte vai para um tanque de aço inox e ficam descansando e outra parte vai para barricas de madeira. Estas começam a oxidar, e ganham notas da madeira a que ficou exposta.”
Porém, este processo é eficiente até o quarto ano de armazenamento. “A partir daí, ganha-se muito pouco em aroma ou sabor”, explica o especialista.

As cachaças artesanais são mesmo melhores do que as industriais?

Para o estudioso, são sim. Ele explica que o cuidado na produção é que faz toda a diferença. “Quando se produz a bebida, um dos passos é destilar. Nesta etapa, os primeiros elementos a surgirem são os mais voláteis, como o metanol. No final da destilação, surgem elementos secundários que agridem o sistema nervoso. Há que se eliminar tanto o metanol quanto estes elementos secundários. Dizemos que é cortar a cabeça e a cauda, e ficar apenas com o coração da produção. O que os produtores artesanais fazem é a cachaça do coração da produção. Já as industriais não, pois precisam produzir mais e mais rápido. Engarrafam o líquido com metanol e com outros agentes nocivos”, diz.

Prazo de validade e armazenamento

Guardar uma garrafa de cachaça é tarefa fácil. Não é preciso local ou posição adequada. “Ela é menos exigente que o vinho”, brinca. 
A durabilidade também é fator positivo: pode-se guardá-la por tempo indeterminado. “Ela dura mais de 20 anos fechada, sem problema algum. Quando aberta, como entra em contato com o oxigênio, pode haver mudança em seu sabor”, pondera.

Vejam o site da Prefeitura Municipal de Curitiba:

www.curitiba.pr.gov.br/noticias/degustacao-de-cachaca-e-curso-sobre-a-bebida-no-mercado-municipal/26730

O Mercado Municipal de Curitiba recebe nesta semana a 1.ª Cacharitiba, evento de degustação e cursos sobre cachaça. O Cacharitiba vai acontecer desta quinta-feira (17) até sábado (20). A Prefeitura de Curitiba, por meio da Secretaria Municipal do Abastecimento, apóia o evento. 

A cachaça é um destilado tipicamente brasileiro, reconhecido no mundo inteiro. Serão expostas várias marcas da bebida e mostradas os diferentes processos de produção e envelhecimento, além das formas de consumo e uso do destilado. 

O objetivo do evento é divulgar informações sobre a cachaça. Também será oferecido o curso de Cachacier para apreciadores e profissionais da área da gastronomia. O curso será ministrado por Manoel Agostinho Lima Novo, profissional de Análise Sensorial e autor do livro “Viagem ao Mundo da Cachaça”.

Veja a divulgação no site da Prefeitura de São Lourenço sobre o festival da cachaça:

www.saolourenco.mg.gov.br/noticias/2213/

Veja a divulgação da palestra na Casa de Cultura Municipal Laurinda Lobo - em Sta Teresa.

www.nossadica.com/agenda_rio.php

www.gsmd.com.br/pt/noticias/gouvea-technomic/rotulos-de-cachacas-em-exposicao

daquidali.com.br/artes-plasticas/caprichosamente-engarrafada-rotulos-de-cachaca-conta-a-historia-do-brasil-a-partir-de-ilustracoes/

 

Veja entrevista na Rede TV do dia 22/10 no link www.youtube.com/watch?v=_KnhLxNXyDE

www.comunique-se.com.br/conteudo/materia_prima/ver_materia_prima.asp?menu=MP&id_tipo=3&id_post=207616&caller=/home.asp

Deu no site:  www.saocamilo-sp.br/blogdagastronomia/2011/11/28/o-incrivel-complexo-ypioca-no-ceara/

 

O incrível complexo Ypioca, no Ceará

Numa incrível viagem à Fortaleza, conhecemos uma das maiores produtoras de aguardente do Brasil e tivemos a certeza que ela não faz apenas uma cachaça industrial, mas uma série de bebidas Premium, cujo orgulho traz a bela faceta da história do destilado autêntico nacional

Por Rick Anson
Fotos: Divulgação

Surpreendente. Não há outro termo para traduzir a sensação que 10 cachaciers tiveram ao conhecer as instalações do grupo Ypioca, no Ceará. É fato que os amantes da cachaça sempre torcem o nariz àquelas que não são produzidas com o esmero artesanal do alambique. Contudo, testemunhei verdadeira boa impressão por parte dos colegas especialistas nesta visita ao complexo Ypioca.

Como consumidor, bebo a famosa cachaça cearense desde a adolescência, quando sequer me tornaria especialista em bebidas. Caipirinhas sempre tiveram, em minhas consultorias, a indicação pela utilização da cachaça orgânica da marca, ou até mesmo a famosa série prata, uma cachaça branca standard. Entretanto, nunca fiz maiores referências a seus produtos em votações como jurado da Revista Playboy, no Ranking da Cachaça, ou palestras internacionais.

Ao ser convidado para esta visita, minhas expectativas estiveram baseadas em experiências anteriores – mais um produtor. Ledo engano. Ao sermos recebidos, tivemos o prazer de conhecer a família Telles na própria sede em Fortaleza. Além da hospitalidade ímpar cearense, notamos que existia um grande orgulho pelo trabalho desenvolvido pelas 5 gerações que comandam a empresa. Sentimento amplamente justificado não só pelos números e conquistas, mas por fazer parte da história do destilado nacional.

Após passarmos pelo envase, fomos conhecer o Y-Park, um complexo turístico do grupo, localizado no sítio em que tudo começou, em Maranguape, no ano de 1846. O local fica a 30 km de Fortaleza e traz de forma temática a saga do destilado, num bem cuidado parque, com todos os preceitos do turismo ecológico-cultural. Nele, observa-se uma enorme preocupação da família no legado que a empresa deixa para a história local e do país. Desde artesãs tecendo a tradicional embalagem de carnaúba trançada da garrafa até os ares rurais, o que realmente surpreende é o museu da cachaça. Localizado na casa original, em que o português Dario Telles iniciou a produção, o local narra de forma didática toda a evolução da produção e empresa.

Após a visita, degustamos uma gama de cachaças Premium. Destaque para a “Rio” e a saborosa, “160”, edição comemorativa de 160 anos do grupo, elaborada com malte, envelhecida 6 anos em tonéis de carvalho. No parque também está localizado o maior tonel de carvalho do mundo, marca assinalada pelo Guiness book.

No dia seguinte, fomos conhecer a fábrica mais nova da empresa, na cidade de Paraipaba. Com instalações modelo, a perfeita logística faz com que a cana seja processada para o mosto em apenas meia hora após sua colheita. Isso garante mais qualidade à bebida. O que mais impressiona é a consciência da família Telles ante a sustentabilidade. Tudo é aproveitado com o que sobra da cana. O bagaço produz energia, ração animal, papel e até briquete, um tipo de madeira. No local, são envelhecidas as melhores cachaças num amplo pavilhão de barris de carvalho, feijó e bálsamo. Tais bebidas fazem da Ypioca a líder no segmento Premium. Todos esses produtos foram degustados pelos especialistas, logo após o almoço, numa condução do cachacier, Maurício Maia.

De fato, tivemos um saldo amplamente positivo. Foi como ouvi de um dos mestres convidados, o autor do livro “Viagem ao mundo da cachaça”, Manoel Agostinho: “Meus conhecimentos sobre cachaças tem dois momentos ‘antes e depois de conhecer a produção da Ypioca’; me surpreendeu de forma positiva a visita que fizemos a Fortaleza”.

Deu no site gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/10/noticias/a_gazeta/prazer__cia_ag/1006123-bom-de-copo.html

Bom de copo

João Moraes

27/10/2011 - 11h26 - Atualizado em 27/10/2011 - 11h26

A Gazeta

Boa viagem

João Moraes
joaopatuleia@superig.com.br

A música é minha cachaça, diria um; a minha cachaça é o futebol, diria outro. Eu, este pobre cronista metido a sabedor de algumas desimportâncias, diria: a cachaça é minha cachaça. Tanto para os que gostam, mas não conhecem, quanto para aqueles que já dominam a cachaçologia, acaba de ser lançada uma obra obrigatória para os que se embrenham pelas picadas da boa pinga; "Viagem ao Mundo da Cachaça", escrito por Manoel Agostinho Lima Novo é um livro tão bem pesquisado e escrito que, a partir dele, o mais desinformado entre os apreciadores da cachacinha poderá se tornar um convincente conversador sobre os segredos de sua produção e degustação.

O livro foi lançado aqui, no templo cachacista do Adwalter "Santa Terezinha" Menegatti, ali no Hortomercado. Melhor escolha não poderia ter sido feita e, melhor ainda, não só para o lançamento, mas como local de venda. Dessa forma, o sujeito pode ir lá para comprar o livro e acabar levando umas, digamos, amostras do produto para estudar em casa as dicas e informações contidas no alfarrábio etílico-libatório.

O Adwalter é outro conhecedor e, sobretudo, apreciador da cachaça e empresta todo esse conhecimento e amor à sua variada produção.

O livro segue uma organização muito bem pensada e resolvida. O Manoel Agostinho descreve os segredos e informações sobre a cachaça do fim para o começo, iniciando o leitor pela degustação e análise sensorial e conduzindo sua viagem até o plantio, manejo e produção de cana. O livro é, literalmente, uma viagem ao mundo da cachaça. E essa viagem, como não poderia ser diferente, é feita de trem.

O livro-trem risca os trilhos por várias estações que recebem os nomes de seus capítulos; assim há a estação Degustação, estação Análise Sensorial, estação Envelhecimento, estação Destilação e por aí vai. Mas o autor inclui também informações sobre comercialização, tira-gostos, curiosidades e ainda um relevante dicionário. Um livro completo.

A narrativa usa expressões metafóricas de observações que poderiam ser feitas em uma viagem real de Maria Fumaça por roças e cantões deste Brasil. O que acontece é que, ao fim do percurso, o leitor deixa de ser um turista sazonal para se tornar viajante compulsivo pelo mundo da cachaça. Uma viagem segura, conduzida pela batuta do maquinista Manoel Agostinho Lima Novo, que aqui no Espírito Santo conta com o foguista boa praça, Adwalter Menegatti, lá da estação Santa Terezinha. Atenção, leitor! Recomendo cautela ao descer desse trem.
 

Lançamento do livro Viagem ao Mundo da Cachaça 

( Curitiba, Paraná, Brasil - Comunique-se - ) Ocorre nesta quinta-feira (20), na Kaxassa Delikatessen, na rua Padre Germano Mayer, 1889 no bairro do Hugo Lange, a noite de lançamento do livro "Viagem ao Mundo da Cachaça", de Manoel Agostinho Lima Novo. A obra ostenta um grande diferencial entre as do mesmo gênero. Os outros autores sempre optaram por escrever os capítulos dentro de uma ordem conforme o processo de fabricação da cachaça – plantação da cana, moagem da cana, fermentação, etc.
Editado pela editora NewBooks de São Paulo, com leitura fácil, dinâmica, precisa e divertida. São 262 páginas onde o autor procura quebrar alguns preconceitos existentes com relação à cachaça, como o uso da taça oficial mais elitizada, a apreciação da cachaça por mulheres e pela classe A e ainda foca a participação da cachaça na cultura dos brasileiros.
O livro tem como primeiro capítulo a Degustação depois vem Analise Sensorial e assim por diante. Entendeu o autor que o primeiro contato que o apreciador da cachaça tem é com a taça e não com a planta cana de açúcar. Assim a cada capítulo, ou seja, a cada estação ele vai despertando curiosidade para a “estação” seguinte.
O livro “A Viagem ao Mundo da Cachaça” convida o leitor a fazer um verdadeiro turismo pelo “mundo da cachaça”, visitando suas “estações”, trocando suas “moedas”, admirando “pontos turísticos” e conhecendo os termos técnicos através do “dicionário”, enfim, é uma inesquecível e fantástica viagem.
O autor não deixou de falar sobre os componentes nocivos e não nocivos da bebida, dicas de degustação, curiosidades sobre a bebida, receitas elaboradas com cachaça, algumas histórias e curiosidades sobre a maioria dos destilados encontrados na Europa, Ásia e Américas. Ilustrações, fotos, tabelas e gráficos completam o trabalho.
 

Site: www.gastromania.com.br

Oficialmente lançado no dia 06 de setembro, na Livraria Travessa, no
Rio, o livro "Viagem ao mundo da cachaça" chega não apenas para ser mais um volume nas prateleiras de gastronomia e bebidas, mas para apresentar a bebida de uma forma inovadora, dinâmica e gostosa "Procurei inovar a publicação partindo no sentido inverso da produção, uma vez que o leitor, expert ou leigo, tem o primeiro contato com a cachaça através do cálice" conta o cachacier e autor da obra Manoel Agostinho Lima Novo.

Com divulgações marcadas para Rio de Janeiro (dia 23/09, no Espaço
Carioca de Gastronomia), Belo Horizonte (dia 24/09, no Clube Mineiro da Cachaça) e São Paulo (dia 04/10, na FNAC do Shopping do Morumbi), o autor pretende ajudar a diminuir o preconceito em volta da bebida com sua publicação.

Como surgiu seu interesse por cachaças?

Tenho amigos sommeliers que exibiam seus conhecimentos sobre vinhos em nossos encontros. Então, percebi que eu  poderia demonstrar da mesma  forma conhecimentos sobre  cachaça, já que esta bebida tinha minha preferência. Embora eu gostasse de cachaça ela não era ainda apreciada de forma correta por falta de conhecimentos.

E quando e por que você começou a estudar sobre o assunto?

Há pouco mais de um ano resolvi aprender sobre cachaça. Sabia que era uma tarefa árdua, mas a dedicação e o interesse falaram mais alto. Assim, comecei a comprar livros, frequentar cursos, reuniões de degustações, visitas a alambiques, feiras e congressos e a pesquisar muito, mas muito mesmo, em universidades, teses, pareceres e internet. Percebi que o mundo da cachaça era muito mais extenso que parecia, todavia, mais prazeroso e entusiástico também.

Quando você começou a escrever o livro?

Inicialmente eu comecei a escrever apontamentos, resultados dos meus estudos sobre a bebida, descompromissadamente. A quantidade de informações foi acumulando e, paralelamente, fui percebendo que estudiosos precisavam engajar numa divulgação da cachaça de forma mais acirrada, quebrando preconceitos e paradigmas. Resolvi compactar todo este material numa só obra, daí foi um passo para tornar-se um livro. Durante meus estudos sobre a cachaça verifiquei que muitos brasileiros bebem cachaça, a apreciam, porém, desconhecem a forma de tirar proveito da bebida, não sabem como degustá-la. Verifiquei também que muitos, por não saberem degustar uma cachaça ou diferenciar uma cachaça de qualidade ou ainda não perceber as características organolépticas da cachaça a desprezavam. Conheço algumas pessoas que passaram a apreciar a cachaça depois de assistirem a uma aula minha sobre degustação. Estes fatos me incentivaram  a transformar meus conhecimentos em um livro.

Conte-nos um pouco sobre o livro:

Todos os livros que li sobre cachaças falavam sempre na sequência do processo produtivo da cachaça (do plantio da cana à degustação da cachaça). Com isto, procurei inovar a publicação partindo no sentido inverso da produção, uma vez que o leitor, expert ou leigo, tem o primeiro contato com a cachaça através do cálice (degustando-a). Outro diferencial que adotei foi a metáfora utilizada no livro, onde o leitor é convidado a passear por todas as estações turísticas deste Mundo da Cachaça, iniciando pela Estação Degustação, depois pela Estação Análise Sensorial e assim por diante até a Estação Comercialização da Cachaça. Esta forma diferente torna a leitura dinâmica e agradável. Inclui no livro curiosidades sobre cachaças, história de vários destilados comercializados no mundo, receitas e um capítulo destinado a explorar conhecimentos sobre os componentes nocivos ou não da cachaça. As fotos e desenhos contidos no livro o torna de fácil leitura e envolvente numa verdadeira "Viagem ao mundo da cachaça".

Como você lidou com o preconceito na sua publicação?

Percebi durante o desenvolvimento dos estudos e pesquisas sobre a cachaça que ela era ainda vista como uma bebida das classes menos favorecidas, bebidas de botequim de baixa categoria e baixo custo e pior, bebida só dos homens. Vi que em diversas fotos históricas a mulher aparecia servindo cachaça e não a bebendo. Estava aí o desafio: busquei, então, divulgar de forma inédita a taça oficial de cachaça desenvolvida pelos mineiros para que elitizássemos a bebida. Depois, apresentei em todas as fotos em que era possível a figura de uma mulher, quebrando a cultura existente e trazendo as mulheres para o Mundo da Cachaça. Por fim, no capitulo das curiosidades mencionei os destilados mais caros do mundo, inclusive a cachaça, quebrando a ideia de que é uma bebida barata e de fácil aquisição pelos menos favorecidos, ou seja, há cachaça para qualquer classe social.

 

 Deu no site: www.confrariadacachacadobrasil.com.br

 O livro:

 

 

A VIAGEM AO MUNDO DA CACHAÇA é um livro com 262 páginas recém editado pela NewBooks de São Paulo que tem como público alvo curiosos, leigos, apreciadores de cachaças, cachacieres e pessoas envolvidas com a bebida.

A leitura é fácil, dinâmica, precisa e divertida. O leitor se sentirá envolvido no que digamos seja uma viagem, Viagem ao Mundo da Cachaça.

O leitor procurou dentro desta “viagem” quebrar alguns preconceitos existentes com relação à cachaça, como o uso da taça oficial mais elitizada, a apreciação da cachaça por mulheres e pela classe A e ainda foca a participação da cachaça na cultura dos brasileiros.

O livro ostenta um grande diferencial entre todas as demais obras do gênero. Os outros autores sempre optaram por escrever os capítulos dentro de uma ordem conforme o processo de fabricação da cachaça – Plantação da Cana, Moagem da Cana, Fermentação, etc. – já o livro Viagem ao Mundo da Cachaça  tem como primeiro capítulo a Degustação depois vem a Analise Sensorial e assim por diante. Entendeu o autor que o primeiro contato que o apreciador da cachaça tem é com a taça e não com a planta cana de açúcar. Assim a cada capítulo, ou seja, a cada estação ele vai despertando curiosidade para a “estação” seguinte.

A metáfora usada pelo autor agrega mais um atrativo. O leitor é convidado a fazer um verdadeiro turismo pelo “mundo da cachaça”, visitando suas “estações”, trocando suas “moedas”, admirando “pontos turísticos” e conhecendo os termos técnicos através do “dicionário”, enfim, é uma inesquecível e fantástica viagem ao mundo da cachaça.

O autor não esqueceu de falar sobre os componentes nocivos e não nocivos da bebida, dicas de degustação, curiosidades sobre a bebida e um grande número de receitas elaboradas com cachaça.

Há ainda no livro histórias e curiosidades sobre a maioria dos destilados encontrados na Europa, Ásia e Américas.

Ilustrações, fotos, tabelas e gráficos completam o trabalho.

 

O autor:

 

Manoel Agostinho Lima Novo 59 anos, fluminense, viúvo, engenheiro e administrador de empresas, cachacier e grande estudioso de cachaças. Têm no currículo várias degustações, encontros e palestras. Participou como jurado de alguns concursos de cachaça. Este é o seu primeiro livro.

Atualmente é moderador do site www.mapadacachaca.com.br criador  e mantenedor do site www.mundodacachaca.com, aspirante a confrade na Confraria de Cachaça Copo Furado no Rio de Janeiro, membro da Associação para a Melhoria da Cachaça, membro do Grupo Mini Confraria de Cachaça Sem Nome, Conselheiro do Confraria Cachaça na Taça e do Grupo Amigos da Cachaça.

Formado em Analise Sensorial pela Universidade de São Carlos e Panel Leader pelo Centro Studi Assaggiatori de Brescia,  Itália.

Morador do Rio de Janeiro.

 

 

Carmo, Guaratiba, Valença, Sumidouro e Miguel Pereira. Mais do que cinco paradas obrigatórias para um fim de semana na Serra, estas são cinco autênticas denominações de origem do terroir das cachaças fluminenses.

 

Uma representante de cada uma dessas origens estará em desfile na nova degustação horizontal que o cachacier Manuel Agostinho Lima Novo promove nessa quarta-feira, 25 de maio, no Espaço Carioca de Gastronomia, em Botafogo.

 

Serão ao todo seis cachaças, quatro brancas e duas envelhecidas, uma delas a do rótulo da foto, a Velha Província, da região de Sumidouro.

 

O evento é uma das etapas que Agostinho cumpre antes do lançamento do seu livro Uma Viagem no Mundo da Cachaça, ainda em produção.

 

Espaço Carioca de Gastronomia

Rua Teresa Guimarães 26

Botafogo

Rio de Janeiro

Tel.:             (21) 3598-1216      

Preço por pessoa: R$ 20

 

Deu no site: www.talheres.info/?p=760

 

 Do Sertão Seridó para a Sotheby’s. Essa é a trajetória da cachaça Samanaú, uma das atrações da degustação em torno da bebida que aconteceu no dia  5 de abril no Espaço Carioca de Gastronomia.

 

 

A condução do evento foi de Manuel Agostinho Lima Novo, um dos maiores especialistas brasileiros em nossa bebida símbolo membro da Confraria de Cachaça do Copo Furado, uma autêntica academia da cachaça.

 

Na programação, provaram-se duas cachaças brancas, ditas “puras”, a paraibana Serra Limpa (foto acima) e a mineira Século XVIII.

 

No capítulo das cachaças envelhecidas, os participantes degustaram, além da Samanaú, três outras cachaças premiadas: a gaúcha Casa Bucco e as mineirinhas Claudionor e Monte Alvão.

 

O evento foi uma das etapas que Lima Novo cumpre antes do lançamento do seu livro Uma Viagem no Mundo da Cachaça, ainda em produção. Pelo lado do Espaço Carioca de Gastronomia, o ciclo de degustações prossegue no próximo dia 14, quinta-feira, com um workshop e degustação sobre drinques com vinhos do porto e petiscos portugueses.

 

 

Espaço Carioca de Gastronomia

Rua Teresa Guimarães 26

Botafogo

Rio de Janeiro

Tel.:             (21) 3598-1216 begin_of_the_skype_highlighting            (21) 3598-1216      end_of_the_skype_highlighting      

 

 Deu no site:  www.midauma.blogspot.com/2011/09/viagem-ao-mundo-da-cachaca.html

 

VIAGEM AO MUNDO DA CACHAÇA

 


Para melhor degustar uma bebida é preciso conhecer sobre ela, seja a sua história, suas características envolvendo aroma e sabor ou até mesmo o seu processo de produção. Podemos obter isso através dos livros. Foi lançado o livro Viagem ao Mundo da Cachaça, escrito pelo pesquisador e degustador de cachaça Manoel Agostinho Lima Novo, a obra tem 262 paginas produzido pela Editora NewBooks de São Paulo.

 

"O livro ostenta um grande diferencial entre todas as demais obras do gênero. Os outros autores sempre optaram por escrever os capítulos dentro de uma ordem conforme o processo de fabricação da cachaça – Plantação da Cana, Moagem da Cana, Fermentação, etc. – já o livro Viagem ao Mundo da Cachaça tem como primeiro capítulo a Degustação depois vem a Analise Sensorial e assim por diante. Entendeu o autor que o primeiro contato que o apreciador da cachaça tem é com a taça e não com a planta cana de açúcar. Assim a cada capítulo, ou seja, a cada estação ele vai despertando curiosidade para a “estação” seguinte".

 

Deu no site: gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/10/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/979849-victor-hugo.html

"O vinho nunca ameaçou a cachaça"  
Manoel Agostinho Cachacier

Consultor vai lançar o livro "Viagem ao Mundo da Cachaça" no próximo dia 11.

Persiste a imagem de que cachaça é bebida de pobre?
Sim, há um preconceito muito grande em relação à cachaça e meu livro buscou quebrar esse preconceito.

Quais as características de uma boa cachaça?
Cada um tem sua preferência, mas a boa cachaça não deve ter aroma de cetona, não queimar a garganta, não deve dar ressaca, dor na cabeça e mal-estar, em resumo, deve dar prazer a quem degusta.

Quais as mais caras?
A qualidade da cachaça não é proporcional ao preço, mas temos a tradicional Havana produzida em Salinas-MG 
que custa cerca de 
R$ 700,00. A Porto Morretes 115 custa cerca de R$ 300,00, mas a média da boa cachaça é de R$ 30,00 o litro.

Qual é a melhor: a bebida industrializada para exportação ou a do alambique da roça?

Não posso dizer a melhor porque tem quem goste das duas, isso é muito pessoal. Mas só se deve degustar cachaças que tenham procedência e com selo na tampa das garrafas, prova de que o produtor é regularizado e produz cachaça de qualidade. Fujam daquelas que são comercializadas em garrafas PET, bombonas, sem rótulos ou selos, mesmo que sejam 
saborosas.

O crescente consumo do vinho ameaça o reinado da cachaça no Brasil?

Não, nunca ameaçou. A cachaça vem crescendo bastante na preferência do brasileiro e do estrangeiro, a qualidade do nosso produto é muito atraente.

Harmonizar cachaça e comida é fácil?

Muito fácil. Comidas gordurosas são as que mais combinam. Tirando as massas italianas, qualquer comida cai bem com cachaça.

 

O livro pode ser encontrado em várias livrarias ou pela internet em sites de venda online.